Internet - Economia afetiva - Marketing

Como a economia afetiva está transformando as relações de consumo

Marina Darcie

A internet mudou tudo na forma como vivemos. Mudou nossa forma de comunicar, de nos divertir e de consumir. Foi pensando na inovação constante das relações entre consumidores e o mercado que um autor chamado Jenkins cunhou os termos “economia afetiva” e “lovemarks” no seu livro Cultura da Convergência, publicado em 2009.

Esses termos são representativos de um contexto em que o público tem plena liberdade para expor suas opiniões e experiências de consumo em suas redes pessoais. Atualmente, o Brasil ocupa o 5º lugar no ranking dos países que possuem mais usuários conectados à redes sociais. Temos 159 milhões de pessoas acessando as mídias sociais diariamente!

Para nós, é cada vez mais comum compartilhar nossos gostos e interesses com pessoas do nosso círculo social, que vai crescendo todos os dias e fugindo do nosso espaço físico.

Comunidades de consumo

É review de maquiagem para um lado e de eletrodoméstico para outro. Se você precisa adquirir um produto e está em dúvida sobre qual modelo ou marca escolher, as chances de alguém te ajudar na internet são imensas! E assim vamos produzindo informação e criando comunidades segmentadas com base no interesse comum.

Para Jenkins, observar como essas comunidades funcionam pode nos ajudar a compreender o consumo contemporâneo. Isso porque o impacto da publicidade tradicional tem diminuído e o mercado precisa repensar sua interface com o público consumidor.

A economia afetiva, então, seria uma forma de aproximar os valores da marca dos valores de quem a consome. Segundo o autor, ao mesmo tempo em que essa afiliação incentiva o consumo mais ativo, elas “incentivam um consumo mais ativo, essas mesmas comunidades podem também tornar-se protetoras da integridade das marcas e, portanto, críticas das empresas que solicitam sua fidelidade”.

Economia afetiva, então, é uma maneira de gerar identificação e criar vínculo emocional entre empresa e cliente, objetivando que os consumidores se tornem parceiros promotores - verdadeiros fãs - da marca!

Conheça as vantagens da economia afetiva para empresas

A economia afetiva tem um impacto significativo para as empresas, principalmente em relação à forma como elas se relacionam com seus clientes. Aqui estão alguns dos principais impactos da economia afetiva para as empresas:

• Maior ênfase na experiência do cliente: com a economia afetiva, as empresas precisam focar mais na experiência do cliente, ao invés de simplesmente vender um produto ou serviço. Isso significa que elas precisam pensar em como podem criar uma experiência positiva e memorável para o cliente, desde o primeiro contato até o pós-venda;
• Valorização da humanização: a economia afetiva valoriza a humanização das empresas, ou seja, a capacidade de se conectar emocionalmente com os clientes. As empresas precisam ser autênticas, transparentes e demonstrar empatia para conquistar a confiança e a fidelidade dos clientes;
• Maior foco na personalização: a economia afetiva também exige que as empresas sejam capazes de personalizar a oferta de produtos e serviços de acordo com as necessidades e desejos dos clientes. Isso pode ser alcançado por meio da co-criação, da oferta de serviços customizados e da personalização da comunicação e do atendimento;
• Valorização da sustentabilidade: A economia afetiva também valoriza a sustentabilidade, ou seja, a capacidade das empresas de produzir e fornecer produtos e serviços de forma responsável e consciente. As empresas que adotam práticas sustentáveis tendem a ter uma imagem mais positiva e a atrair mais clientes.

Em resumo, a economia afetiva exige que as empresas sejam mais humanas, personalizadas, sustentáveis e focadas na experiência do cliente. As empresas que conseguem se adaptar a essa nova realidade tendem a ter mais sucesso e a conquistar a lealdade dos clientes.

Conquiste clientes advogados da sua marca

Esse nome vem do conceito desenvolvido pelo autor Philip Kotler, grande estudioso das fases do Marketing.

Um cliente advogado é aquele que não apenas compra produtos ou serviços de uma empresa, mas que também se torna um defensor da marca e a recomenda para outras pessoas. Esses clientes são chamados de "advogados da marca" porque eles defendem e promovem a empresa de forma voluntária e entusiasta.

O cliente advogado é um conceito importante para as empresas porque eles têm um grande impacto na percepção e imagem da marca. Quando um cliente se torna um defensor da marca, ele pode falar positivamente sobre a empresa para amigos, familiares e contatos nas redes sociais, aumentando a visibilidade e credibilidade da marca.

Além disso, esses clientes tendem a ser mais fiéis e a gastar mais dinheiro com a empresa ao longo do tempo.

Para criar clientes advogados, as empresas precisam oferecer uma experiência excepcional ao cliente, com produtos e serviços de alta qualidade, atendimento personalizado e respostas rápidas às necessidades dos clientes.

Chamando toda nossa comunidade!

Só ver um anúncio ou comprar um produto não basta!

A Monocard quer que vocês se sintam parte da nossa comunidade, do nosso propósito e construam essa história junto conosco. Estamos trabalhando diariamente para criar um espaço horizontal, comunicativo e de valor.

Essa semana, todas as nossas redes estão dedicadas a vocês, nossos clientes e apoiadores. Nosso sincero agradecimento pela parceria até aqui!

Vai ter cupom de desconto a semana toda, chamem todo mundo!

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Marina Darcie

Analista de Marketing Pleno, doutora em Comunicação, louca por gatos, comida e filmes com temática natalina.